Nome científico: Caryocar brasiliense.
Família botânica: Caryocaraceae.
Nomes populares: Pequi, piqui, piquizeiro, piquiá-bravo, pequiá-pedra.
Partes comestíveis: Frutos maduros e polpa de frutos maduros.
Lindos frutos com polpa amarela do pequi
CONHECENDO A ESPÉCIE
A espécie Caryocar brasiliense, conhecida popularmente como Pequi, é uma árvore semidecídua, com tronco tortuoso e suberoso, chegando a medir de 6 a 10 metros de altura por 30 a 40 centímetros de diâmetro. A espécie é nativa em todo o Cerrado brasileiro, principalmente nos Estados de Goías, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
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O pequizeiro é uma planta perene, que pode ser classificada como frutífera ou oleaginosa, em razão das suas características e formas de utilização. A principal utilização do fruto é no consumo direto do caroço em forma de pequizada, em cozidos de carne de gado e de frango, no feijão, no arroz, e no conhecido e delicioso baião de dois (feijão com arroz).
Suas folhas são compostas trifolioladas e opostas, pecioladas, com folíolos coriáceos, velutinos, discolores, com 11 a 17 centímetros de comprimento. Suas flores possuem coloração amarelo-limão, grandes, reunidas em pequenos racemos terminais. Seus frutos comestíveis são subglobosos, verdes por fora, do tipo drupa (fruto que apresenta caroço, como o abacate), deiscentes, com polpa amarelo-ouro com aroma e sabor bem pronunciado e caroço (pirênio) espinescente.
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Seu fruto é indispensável na alimentação das populações que vivem ao redor das áreas de ocorrência da espécie, que fornece parte dos aportes energéticos e nutricionais necessários, principalmente para as famílias carentes. Como oleaginosa, da polpa do fruto é extraído um óleo que, além de utilizado na culinária, é empregado na indústria cosmética, na produção de sabão, e como produto medicinal, no combate à bronquite, gripes e resfriados, dentre outros.
Apesar das várias utilidades e da significativa área geográfica onde a espécie é explorada, não existe cultivo comercial de pequizeiro e a sua exploração, ainda, é puramente extrativista. Mesmo assim, gera emprego e renda no período de safra, e exerce importante papel na socioeconômica de muitas localidades de diferentes regiões do País.
COMO CULTIVAR
Árvore do pequi pode chegar a medir 6 a 10 metrôs de altura
Propagação: principalmente por sementes e por enxertia/alporquia. As mudas de pequi devem ser produzidas em sacos de polietileno colocando-se de três a quatro sementes por saco, enterradas a profundidade de dois cm. A percentagem de germinação alcança 60% e o período de germinação é de 60 a 300 dias.
Solo: O piquizeiro requer solos profundos, bem drenados, não exige solos de alta fertilidade e tolera bem os solos ácidos da região do Cerrado.
Plantio: O plantio deve ser feito no início do período chuvoso, com mudas formadas em sacos plásticos, em covas de 40 cm x 40 cm (64 litros), no espaçamento de 8 a 10 metrôs entre linhas de 8 a 10 metrôs entre plantas para mudas não enxertadas.
Produção: A produção do Pequi inicia a partir do quarto ano após o plantio e ocorre de outubro a janeiro .
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Referências
EMBRAPA. Aspectos agrônomicos e de qualidade do Pequi. Disponível em:<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/pequi2_000g6vgzrwj02wx5ok0wtedt3jlubacj.pdf>. Acesso em: 19 de Abril de 2021.
SILVA, A. DIAS, J. FIGUEIRINHA, M. SILVA, C. BENEFÍCIOS DO PEQUI BRASILEIRO (Cariocar brasiliensis L.), UMA FRUTA NATIVA DAS REGIÕES DE CERRADO DO CENTRO-OESTE. Disponível em:<http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2012/downloads/2012/saude/BENEF%C3%8DCIOS%20DO%20PEQUI%20BRASILEIRO%20(Cariocar%20brasiliensis%20L.),%20UMA%20FRUTA%20NATIVA%20DAS%20REGI%C3%95ES%20DE%20CERRADO%20DO%20CENTRO-OESTE.pdf>. Acesso em: 19 de abril de 2021.
EMBRAPA. PEQUI: instruções para o cultivo. Disponível em:<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/546755/1/rectec02.pdf>. Acesso em: 19 de abril de 2021.
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