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Almeirão-roxo

Nome científico: Lactuca canadensis L.


Família botânica: Asteraceae.


Nomes populares: Almeirão-roxo, radite-cote, orelha-de-coelho, almeirão-de-árvore.


Partes comestíveis: Folhas.


O Almeirão-roxo nasce espontaneamente e se propaga com facilidade


Foto: Soraya Kolle


CONHECENDO A ESPÉCIE


A espécie Lactuca canadensis da família botânica Asteraceae, conhecida popularmente como Almeirão-roxo é nativa da América do Norte. Essa planta é anual, vigorosa, de caule ramificado e folioso podendo chegar a medir 30-90 cm de altura (até 2 m). Suas folhas inicialmente são rosuladas basais (dispostas espiraladamente), longas, lanceoladas (formato de lança), de cor cinza-esbranquiçada com nervuras avermelhadas (variegadas). Normalmente as folhas são inteiras, mas há variedades lobadas. Sua inflorescência é de flores amarelo-claras discretas, dispostas em panículas amplas terminais. Suas sementes são de cor preta.



Está planta é muito saborosa e versátil. As folhas macias são ricas em minerais, especialmente potássio e cálcio. Elas também apresentam boa fonte de proteína e fibras. Suas folhas são utilizadas para o preparo de saladas cruas, pestos e refogados. Seu sabor é próximo Almeirão. O interessante desta planta é que você não precisa arrancar a touceira inteira da terra, pois ela tem o comportamento semelhante a couve. A colheita é feita retirando apenas as folhas que for utilizar para consumir, deste modo você pode colhê-la o ano inteiro.


Esta planta é cultivada em hortas domesticas se propagando com facilidade. São mais frequentes subespontânea nas regiões Sul e Sudeste do país, sendo encontrada em hortas domesticas em quase todo Brasil.



COMO CULTIVAR

Pode ser cultivada em Sol direto ou indireto


foto: Embrapa


Sua propagação é feita exclusivamente por sementes. Pode ser cultivada em hortas, quintais e pequenas propriedades rurais. O plantio pode ocorrer durante o ano todo em regiões de clima ameno, e de março a outubro em regiões muito quentes, com temperatura média acima de 25ºC. Mas, de forma geral, recomenda-se o cultivo em períodos que apresentem temperaturas menos elevadas.



Manter a cultura livre de plantas infestantes. Irrigar, de acordo com a necessidade da cultura, normalmente duas a três vezes por semana em períodos secos. A planta costuma ser atraente para insetos desfolhadores como vaquinhas, lagartas e gafanhotos. Nesses casos, faça o controle de ovos e lagartas por meio de catação manual ou utilize soluções caseiras para controlar e repelir insetos voadores.


A colheita é feita a partir de 45 a 60 dias após o transplantio, quando as folhas atingem 20 a 25 cm de comprimento, tenras e firmes. É feita a catação das folhas, sendo importante manter pelo menos 3 a 4 folhas/planta para que ocorra maior recuperação da cultura. A colheita, quando realizada de baixo para cima nas plantas, pode se estender por várias semanas, até 3 ou 4 meses, dependendo das condições climáticas e do estado vegetativo.

 

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Referências 
KINUPP, V. LORENZI, H. Plantas alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.
 
Embrapa. Ambiente virtual de aprendizagem. Disponível em: <https://www.embrapa.br/>. Acesso em: 20 de julho de 2020.

Embrapa. HORTALIÇAS não convencionais. Disponivel em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1071172/hortalicas-nao-convencionais-hortalicas-tradicionais-almeirao-de-arvore>. Acesso em: 01 de Agosto de 2020.




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© Cultivar PANC 2020 por Letícia Ribeiro

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