Nome científico: Rumex acetosa L.
Família botânica: Polygonaceae
Nomes populares: azedinha, garden sorrel, broad-leaved, sour dock, acedera, acetosa e oseille.
Partes comestíveis: Folhas cruas e refogadas.
Foto: Sabor da Fazenda
CONHECENDO A ESPÉCIE
A azedinha pertencente a família botânica Polygonaceae e nativa da Europa e Norte da Ásia, é uma herbácea perene, ereta, com rizomas curtos e pode medir de 25-55 cm de altura. Suas folhas simples possuem coloração verde em formato ovalado e desenvolvem-se em forma de touceiras. São utilizadas para o preparo de saladas cruas e refogados. Sua inflorescência é panículada terminal longa e possui coloração marrom-avermelhada, com flores pequenas e discretas. Raramente floresce nas condições climáticas brasileiras.
Tem sido cultivada e utilizada para consumo deste a antiguidade pelos gregos, romanos e egípcios e ainda hoje é comercializada nos mercados da Europa. No Brasil, é adaptada à Região Sul e regiões altas (>800m de altitude) do Sudeste e Centro-Oeste. Em regiões mais baixas, entre 400m e 800m do Sudeste e Centro-Oeste, é possível o cultivo no outono/inverno, de abril a setembro, sendo difícil manter as mudas durante o período quente e chuvoso. Os solos devem ser bem drenados, não compactados e com bom teor de matéria orgânica.
COMO CULTIVAR
Folhas frescas após a colheita
foto: Pinterest
Sua propagação é feita apenas por divisão das touceiras. Pode ser plantada em quintais ou pequenos estabelecimentos rurais e em vasos. Para a produção em vasos preencha com solo previamente preparado ou adquirido em lojas especializadas.
A azedinha é uma planta rústica, com baixas exigências. Recomenda-se regar conforme se observa os sinais da planta, dando-se maior atenção ao período seco quando se faz necessário um maior aporte de água, por se tratar de planta perene.
Outras atividades necessárias à boa condução da lavoura são o desmembramento dos propágulos das touceiras, quando as plantas estiverem muito adensadas, e o monitoramento quanto a infestação de formigas cortadeiras, cupins e besouros desfolhadores (vaquinhas e idiamim). Caso haja infestação dessas pragas, deve-se efetuar o controle manualmente (catação) ou pela aplicação de caldas repelentes ou inseticidas (à base de fumo, pimenta, alho, nim indiano etc.) quando do início da ocorrência. Se a infestação for muito alta, recomenda-se podar as partes mais atacadas e renovar a produção.
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Referências
KINUPP, V. LORENZI, H. Plantas alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.
Embrapa. Ambiente virtual de aprendizagem. Disponível em: <https://www.embrapa.br/>. Acesso em: 20 de julho de 2020.
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