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Vinagreira


Nome científico: Hibiscus sabdariffa


Família botânica: Malvaceae


Nomes populares: cuxá, hibisco, rosela, groselha, quiabo-azedo, quiabo-de-angola e vinagreira.


Partes comestíveis: Folhas, flores e raízes


Curiosidade: No Maranhão a vinagreira ocupa um lugar de destaque na culinária local. Desde 2000, virou Bens Imateriais do Patrimônio Cultural Brasileiro, com o traducional arroz de cuxá.



Inflorescência da Vinagreira

CONHECENDO A ESPÉCIE


A planta Hibiscus sabdariffa, conhecida popularmente como Vinagreira, pertence a família botânica Malvaceae, a mesma do quiabo e do algodão. A espécie é originária da África e assumiu grande importância na culinária maranhense, especialmente com o típico arroz de cuxá.


Com flores solitárias, é um arbusto ereto, vigoroso, podendo atingir até 3 m de altura, com caule arroxeado. Suas flores possuem forte pigmento deixando chás e sucos com uma cor vinho-avermelhada. As folhas são alternadas e dentadas, com coloração verde, podendo chegar de 5 a 12 cm de comprimento. As sementes maduras podem ser torradas ou moídas e usadas como ingrediente na fabricação de pães.



Rica em antocianinas, uma substância antioxidante derivada de pigmentos naturais, que confere cor avermelhada aos produtos. Possui um leve sabor ácido, parecido com o sabor da amora. É preparada muitas vezes com arroz, sendo no “arroz de cuxá” o ingrediente básico, juntamente com arroz e camarão seco.


EVITA O ACUMULO DE GORDURA


Pesquisas concluem que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, processo de produção das células que acumulam gordura no nosso corpo. Há compostos presentes na planta que diminuem o processo de maturação das células adiposas, contribuindo para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.

Também é utilizada como planta medicinal para:


  • Ação diurética

  • Controle do colesterol

  • Controla a pressão arterial

  • Obesidade

  • Cérebro


COMO CULTIVAR


O plantio pode ser feito por sementes e enraizamento de estacas, no local definitivo ou em bandejas com transplante das mudas quando atingirem por volta de 15 cm. O cultivo pode ser realizado o ano inteiro, em regiões tropicais e equatoriais, desde que haja disponibilidade de água, enquanto em regiões subtropicais ou tropicais de altitude, o cultivo é restrito à época mais quente do ano (setembro a abril).


O espaçamento deve ser de 1 m a 1,5 m entre plantas. A colheita tem início entre 60 e 90 dias após o plantio. Para o uso dos cálices frescos ou secos, deixe a planta se desenvolver plenamente até a fase reprodutiva e o florescimento, a partir de 150 dias. Quando colhidas frescas, as flores se conservam de 4 a 6 dias na geladeira com temperatura de até 5 °C. Você também pode desidratar as flores, assim elas ficam conservadas por meses.



Saiba como preparar uma deliciosa geleia de hibisco clicando aqui.


 

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Referências
Embrapa. Hortaliças não convencionais. Disponível em: <file:///C:/Users/Let%C3%ADcia/Downloads/folder-vinagreira%20(2).pdf>. Acesso em: 11 de junho de 2020.

UYEDA, Mari. Hibisco e o processo de emagrecimento. Disponível em: <http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/11hibisco_emagrecimento.pdf>. Acesso em: 18 de maio de 2020.




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